Fernando Pessoa
Poesias Inéditas
A pálida luz da manhã de inverno
A pálida luz da manhã de inverno, O cais e a razão Não dão mais 'sperança, nem menos 'sperança sequer, Ao meu coração. O que tem que ser Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulício do rio Na rua a acordar Não há mais sossego, nem menos sossego sequer, Para o meu 'sperar. O que tem que não ser Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
fonte:http://www.secrel.com.br/jpoesia/ined13.html
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
O Mar - Soneto
É em ti, nos momentos desagradáveis
Onde afogo minhas mágoas,fonte:http://www.weronline.com
Onde deposito minhas lágrimas,
Onde guardo segredos invejáveis.
És tu, aquele amigo disponível
Para ouvir os meus desabafos...
Ditas os teus experientes conselhos
No silencio do teu ondular incrível.
Na tua enorme profundeza
Se esconde os mais belos mistérios
De toda a Natureza.
Navegar nos teus vastos impérios
Todo o meu corpo agoniza
E torna-se num desejo sem critérios
sábado, 29 de setembro de 2007
"Mulher"
Se queres ser feliz, ama
Porém senão és correspondida
bem do fundo do coração
guarda a tua paixão escondida.
Se o homem que amas te despreza,
aprende a desprezá-lo também
mesmo que no teu pobre coração
continues a amá-lo.
Procura rir e cantar
e mesmo que chores
não o deixes sequer suspeitar.
Diante dele nunca te rebaixes
nem baixes os olhos sequer
Pois embora amando-o
deves lembrar-te que és...
MULHER!
Porém senão és correspondida
bem do fundo do coração
guarda a tua paixão escondida.
Se o homem que amas te despreza,
aprende a desprezá-lo também
mesmo que no teu pobre coração
continues a amá-lo.
Procura rir e cantar
e mesmo que chores
não o deixes sequer suspeitar.
Diante dele nunca te rebaixes
nem baixes os olhos sequer
Pois embora amando-o
deves lembrar-te que és...
MULHER!
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
poema e quadras
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)