Fernando Pessoa
Poesias Inéditas
A pálida luz da manhã de inverno
A pálida luz da manhã de inverno, O cais e a razão Não dão mais 'sperança, nem menos 'sperança sequer, Ao meu coração. O que tem que ser Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulício do rio Na rua a acordar Não há mais sossego, nem menos sossego sequer, Para o meu 'sperar. O que tem que não ser Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
fonte:http://www.secrel.com.br/jpoesia/ined13.html
terça-feira, 16 de outubro de 2007
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2 comentários:
sim senhora ... tens muito jeito...
aposta na poesia
confesso que é uma área um pouco complicada para mim, mas gosto, e tu tens jeito , continua,.... bla,bla,bla...
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